Todos nós sabemos que existem gigantescas bases de dados gerenciando nossas vidas. De fato sabemos que nossa conta bancária faz parte de uma coleção imensa de contas bancárias de nosso banco. Nosso Título Eleitoral ou nosso Cadastro de Pessoa Física, certamente estão armazenados em Bancos de Dados colossais. Sabemos também que quando sacamos dinheiro no Caixa Eletrônico de nosso banco, nosso saldo e as movimentações existentes em nossa conta bancária já estão à nossa disposição.

Nestas situações sabemos que existe uma necessidade em se realizar o armazenamento de uma série de informações que não se encontram efetivamente isolada umas das outras, ou seja, existe uma ampla gama de dados que se referem a relacionamentos existentes entre as informações a serem manipuladas.

Estes Bancos de Dados, além de manterem todo este volume de dados organizado, também devem permitir atualizações, inclusões e exclusões do volume de dados, sem nunca perder a consistência. E não podemos esquecer que na maioria das vezes estaremos lidando com acessos concorrentes a várias tabelas de nosso banco de dados, algumas vezes com mais de um acesso ao mesmo registro de uma mesma tabela!

O fato de montarmos uma Mala Direta em um micro PC com um drive já faz de nós um autor de um Banco de Dados? Claro que não! Um Banco de Dados é antes de tudo é uma coleção logicamente coerente de dados com determinada significação intrínseca. Em outras palavras um arquivo contendo uma série de dados de um cliente, um arquivo com dados aleatoriamente gerados e dois arquivos padrão DBF (dBase) que tem uma relação definida entre ambos, não pode ser considerada uma Base de Dados Real.

Um Banco de Dados contém os dados dispostos numa ordem pré-determinada em função de um projeto de sistema, sempre para um propósito muito bem definido. Um Banco de Dados representará sempre aspectos do Mundo Real. Assim sendo uma Base de Dados (ou Banco de Dados, ou ainda BD) é uma fonte de onde poderemos extrair uma vasta gama de informações derivadas, que possui um nível de interação com eventos como o Mundo Real que representa. A forma mais comum de interação Usuário e Banco de Dados dão-se através de sistemas específicos que por sua vez acessam o volume de informações geralmente através da linguagem SQL. Os Administradores de Banco de Dados (DBA) são responsáveis pelo controle ao acesso aos dados e pela coordenação da utilização do BD. Já os projetistas de Banco de Dados (DBP) são analistas que identificam os dados a serem armazenados em um Banco de Dados e pela forma como estes serão representados.

Os Analistas e Programadores de Desenvolvimento criam sistemas que acessam os dados da forma necessária ao Usuário Final, que é aquele que interage diretamente com o Banco de Dados.

A princípio, todo conjunto de arquivos de dados constitui um banco de dados. A questão conceitual existe em função de utilizar-se terminologia Banco de Dados, para referir-se a Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD).

Sistema gerenciador de Banco de Dados (SGBD) Um sistema gerenciador de banco de dados funciona como qualquer sistema normal, ou seja, é um conjunto de programas orientados para a administração de uma base de dados. Este sistema encarrega-se de efetuar a manutenção desta base de dados, de manter o controle sobre as informações (dados) que entram (adicionados) nesta base assim como informações que são delas extraídas. Uma forma simples de entender se o conceito Banco de Dados é dizer que o conjunto de todos os arquivos de uma empresa ou organização.

Para usuários em geral o banco de dados é o supridor de informações necessárias ao desempenho de suas atividades profissionais. É uma coleção de dados que ele utiliza para elaborar planos de negócios e controlar operações diversas.